Piores tipos de farinhas pra substituir o trigo

Hoje, eu quero falar sobre farinha. Muitas pessoas me perguntam qual o tipo ideal para substituir a farinha de trigo. Aqui, eu vou elencar vários tipos de farinhas, das piores para as menos piores, que você não deve consumir.

Farinha de Trigo Integral

farinha de trigo

Essa farinha é igual a farinha de trigo normal. Ou seja, possui glúten da mesma forma. A diferença entre elas é que a integral é produzida do grão inteiro de trigo, com casca.

Só que na casca é onde mais se concentram os antinutrientes, como o ácido fítico, as lectinas e o glúten por si só, ou seja, esse tipo de farinha causa um processo inflamatório do mesmo jeito que a farinha de trigo branca.

Há algum tempo todos achavam que comer alimentos integrais era saudável, hoje com um maior acesso a informação essa verdade vem caindo por terra.

Eu espero que você não consuma nada integral. Porque sim, o integral é pior do que o natural refinado.

Farinha de Arroz

Esse tipo de farinha não é do trigo, portanto, não tem glúten. Porém o arroz é um alimento que possui um alto índice glicêmico, da mesma forma que o trigo.

Ela é uma péssima escolha para pessoas diabéticas, com síndrome metabólica (que é a circunferência abdominal nos homens maior de 102 cm e nas mulheres maior que 88 cm), com pressão arterial aumentada e com ácido úrico aumentado.

Ou seja, para pessoas com doenças neurodegenerativas, hipertensão, ácido úrico, gota diabetes eu não recomendo, de forma nenhuma, a farinha de arroz.

Farelo ou Farinha de Aveia

Farinha de aveia

Apesar de não ter trigo, pode ocorrer contaminação cruzada durante a sua produção e apresentar glúten da mesma forma.

A aveia possui uma proteína chamada avenina, que é uma prima do glúten. Vários estudos têm mostrado que a avenina inflama a parede do intestino da mesma forma que o glúten. Além disso, por um processo de homologia estrutural, pode causar inflamação na tireoide, nos tecidos moles e nas articulações.

Ela também possui ácido fítico, que atrapalha a absorção de vitamina C, zinco, ferro, magnésio, manganês e selênio.

Farinhas “Menos Piores”

De Coco

Farinha de coco

É produzida a partir de uma fruta excelente, o coco. A farinha, por si só, tem um pouco de gordura, de triglicerídeos de cadeia média (um tipo de gordura boa), ácido láurico, ácido cáprico e caprílico.

Em teoria é algo relativamente “ok”, mas o problema é que ela é um processado com um alto índice glicêmico. Além disso, muitos dos nutrientes são perdidos durante o processo de produção.

Por isso, não é uma farinha que eu recomendo de forma rotineira para os meus pacientes.

De Linhaça

Farinha de linhaça

Muitas pessoas da comunidade vegana gostam de consumir essa farinha. Já que ela tem ácido alfa-linolênico que, em teoria, se transforma em Ômega 3.

Só que para a linhaça se transformar em Ômega 3 de boa qualidade pro nosso corpo seriam necessárias mais enzimas do que nosso organismo possui.

De Amêndoas

Farinha de amêndoas

A farinha de amêndoas tem vitaminas, minerais e diversas gordura lipossolúveis. Porém, ela é riquíssima em oxalato, moléculas de carboidrato e oxigênio que se unem formando cristais.

Hoje, em 80% dos casos de pedras nos rins são encontrados cristais de oxalato.

Além disso, para a produção de amêndoas é utilizado uma grande quantidade de agrotóxicos. Esses defensivos são a principal causa da morte de abelhas pelo mundo.

Consumir esses tipos de farinha em um dia ou outro, não vejo problema. O problema é você achar que isso faz bem. Isso está mais longe da verdade do que você imagina.


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Sobre o autor | Website

Sou médico, empresário e apaixonado por saúde. Nasci em uma família de médicos e aprendi desde cedo a questionar o status quo. Me formei em 2011 pela Faculdade de Medicina da UERJ, tirei dois títulos em duas especialidades médicas diferentes em menos de 5 anos de formado e criei junto com meu irmão, Dr. Gabriel Azzini, o programa Homem Super Saudável. Hoje tenho um dos principais podcasts do Brasil, mais de 2.000 mil alunos e centenas de milhares de seguidores no Youtube, Instagram e Podcast. Minhas obsessões incluem células tronco, terapias de crescimento capilares, modulação hormonal, jejum intermitente e suplementação regenerativa.