4 alimentos que aumentam o estrogênio

O assunto de hoje é sobre alimentos estrogênicos. Mas, o que eu quero dizer com isso? Basicamente, nós vivemos no equilíbrio entre os hormônios “testosterona e estrogênio” e “estrogênio e progesterona”.

De forma simplificada, homens enfrentam com maior frequência problemas de excesso de estrogênio e baixa testosterona, enquanto as mulheres enfrentam mais facilmente problemas entre o excesso de estrogênio e a baixa progesterona.

Quais as consequências disso no corpo?

Bom, estrogênio em excesso, tanto para os homens, quanto para as mulheres, está associado a diversas doenças metabólicas, como doença hipertensiva arterial sistêmica, diabete mellitus, fígado gorduroso e acúmulo de gordura pelo corpo.

Como consequência, pode haver queda de cabelo, pele oleosa, pele acneica, redução da libido e no caso dos homens, dificuldade de manter uma ereção.

Existem alguns alimentos que são verdadeiros inimigos, aumentando o nosso consumo e até a nossa produção fictícia de estrogênio, também conhecida como xenoestrógenos, tanto para o homem, quanto para a mulher. Vamos conhecê-los?

Cuidado com a ingestão desses alimentos!

1. Soja

Soja

Todos nós sabemos que a soja é produzida em larga escala no mundo todo, sendo grande parte dela, transgênica. Como pouco se sabe sobre os efeitos dos transgênicos em longo prazo, vamos deixar esse assunto de lado por enquanto.

Existem dois tipos de xenoestrogênios: as lignanas e os fitoestrogênios. A soja, no caso, é o alimento com maior concentração de fitoestrogênios.

Existe um estudo, aliás, que avaliou mais de mil mulheres que tiveram filhos e principalmente, mulheres que se expunham frequentemente a alimentos como extrato, leite e carne de soja.

O estudo apontou que esses filhos possuíam maiores chances de desenvolverem hipospádia, que é o termo na medicina que se refere a uma redução no desenvolvimento da genitália masculina.

2. Ômega 6

Omega 6

Outro alimento muito ruim e que acaba aumentando a quantidade de estrogênio no corpo humano é o ômega 6. Ele está presente, por exemplo, nos óleos de linhaça, milho, soja, girassol e canola.

Todos esses óleos vegetais possuem uma grande concentração de gorduras hidrogenadas, oxidadas no grupo ômega 6.

Certo, mas como sei se possuo excesso de ômega 6 no corpo?

Bom, frituras feitas nesses óleos, quando ingeridas, acabam produzindo derivados de substâncias inflamatórias no nosso corpo, o que pode resultar em inflamação crônica, gerando dores de cabeça, enxaqueca, inchaço, amnésia e insônia.

O ideal é que exista a proporção de 1 para 1 entre ômega 6 e ômega 3 no nosso corpo, então, para contrabalancear o excesso desse ômega 6, é preciso consumir uma boa quantidade do ômega 3, encontrado em carnes vermelhas, na gordura do peixe ou consumida por meio de suplementação.

3. Linhaça

Linhaça

A linhaça é um alimento, muitas vezes, tido como saudável. Porém, em minha opinião, ela não merece esse título.

A linhaça é um óleo vegetal hidrogenado, com alta concentração de ômega 6. A linhaça possui ômega 3 também? Sim, mas pouco desse ômega 3 vai se transformar em ácido docosahexaenoico (DHA) e pouco vai se transformar em ácido eicosapentaenoico (EPA).

O problema disso? Aumentam as concentrações de lignanas que, como já vimos, é um tipo de xenoestrógeno.

As lignanas afetam a nossa capacidade de receptores de xenoestrógenos, além de estimularem os nossos receptores de estrogênicos, o que acaba aumentando a concentração de estrogênios, como mecanismo bioquímico xenoestrógeno disruptor endócrino no nosso corpo.

4. Leite

Leite

Nesse caso, estou falando do leite em caixinha, principalmente o UHT. Geralmente, as vacas leiteiras estão sempre prenhas e a sua ordenha não é feita de forma manual, mas por meio de máquinas. Além disso, você pensa que elas consomem pasto? Pelo contrário, elas consomem ração, milho e soja, ou seja, alta concentração de estrogênio.

Mas, qual a saída para isso? Não devo mais tomar leite?

Se for possível, recomendo evitar. Algumas pessoas, inclusive, podem pensar que uma alternativa seria o kefir de leite, mas, se o leite utilizado for o de caixinha, não há diferença. Até porque, esse leite também possui caseína, que é uma proteína altamente inflamatória.

Certo, mas e no caso do whey protein isolado? Ele não possui caseína? Não. Nesse caso, a caseína é retirada e o produto é purificado para que não possua essas proteínas inflamatórias.

COMO FAÇO PARA SUBSTITUIR ESSES ALIMENTOS?

Primeiramente, se você precisa contrabalançar o ômega 6 no seu corpo, indico que use um ômega 3 de boa qualidade. Já no caso da soja e da linhaça, recomendo que você as evite e que consuma gorduras saturadas de boa qualidade.

Quanto ao leite, se você for consumir, prefira um leite de pasto, em vez do produzido em grande escala.


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Sobre o autor | Website

Sou médico, empresário e apaixonado por saúde. Nasci em uma família de médicos e aprendi desde cedo a questionar o status quo. Me formei em 2011 pela Faculdade de Medicina da UERJ, tirei dois títulos em duas especialidades médicas diferentes em menos de 5 anos de formado e criei junto com meu irmão, Dr. Gabriel Azzini, o programa Homem Super Saudável. Hoje tenho um dos principais podcasts do Brasil, mais de 2.000 mil alunos e centenas de milhares de seguidores no Youtube, Instagram e Podcast. Minhas obsessões incluem células tronco, terapias de crescimento capilares, modulação hormonal, jejum intermitente e suplementação regenerativa.